sábado, 28 de dezembro de 2013

Teatro Pax-Julia - 29 Dezembro 1928 - Inauguração

Jornal O Porvir, 29 de Dezembro 1928.
Na primeira página entrevista com Ilda Stichini, artista que inaugurou a sala.

«Duas palavras só? - Não sou ousada, não sou literata e sou mulher; três graves defeitos para escrever para o público. Há no entanto no meu coração duas palavras, duas palavras que quero deixar, duas palavras que me acompanham: - Bem hajam!
Bem hajam os que ergueram a pousada para os caminheiros da Arte que de perto queiram conhecer um dos públicos mais cultos da nossa linda Terra!» 
Ilda Stichini 
(Expressamente para "O Porvir")

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cuba - 2011- Descobertas arqueológicas em Xancra


Imagem geofísica das três valas (ainda soterradas), com a sua localização sobreposta nos campos agrícolas (imagem retirada do site do Núcleo de Investigação Arqueológica)


"A menos de 2km da Vila de Cuba, mesmo ao lado da estrada que vai para a Base Aérea de Beja, um mistério: para que terão servido as três valas concêntricas, com 130 metros de diâmetro total, descobertos no subsolo?"
(Jornal Público, 4 de Junho de 2011, P2, p.12)

Através de pesquisas geofísicas os arqueólogos obtiveram a imagem visível em cima e desconfiam que poderá ter sido um local construído no período Calcolítico (3º Milénio a.C.) com objectivos astronómicos e usado também como local de cerimónias diversas. As "três entradas de cada recinto estão todas alinhadas entre si, viradas a sudoeste, como se estivessem orientadas ao solestício de Inverno... Além disso, o sítio está numa encosta, ainda que suave, virada a este a todo o quadrante do nascimento do Sol, o que reforça a ideia da sua construção com fundamentos astronómicos. Para aquelas comunidades, que já eram agro-pastoris, o trajecto solar era associado ao ciclo da vida." (Idem)

Para saber mais ver -> Nucleo de Investigação Arqueológica

sábado, 14 de dezembro de 2013

Cuba - 2011 - Colombo (II)

Cuba, Restaurante Casa do Monte Pedral, Novembro 2011.

Para ver mais sobre Cristóvão Colombo e a vila de Cuba:

domingo, 1 de dezembro de 2013

O Porvir - 1917 - 1º de Dezembro

Primeira página do semanário O Porvir, 1 de Dezembro de 1917.
Relembra-se aqui o discurso inflamado dos republicanos sobre a independência de Portugal, numa altura em que não se podia imaginar que 96 anos depois essa data deixaria de ser importante para outros republicanos e deixaria de ter direito a um feriado, ou seja a habilitar-se a passar rapidamente ao esquecimento geral.


«Mais de dois séculos e meio estão passados depois 
que o povo de Portugal, capitaneado por um filho também 
do Povo, João Pinto Ribeiro e alguns nobres, resolveram 
sacudir, para todo o sempre, o jugo e a tirania do domínio 
espanhol e pôr termo à vida dos falsos e renegados portugueses.
Numa manhã dum sábado do dia 1 de Dezembro de 1640, o
 Povo, sabendo quanto é impossível a uma nação resignar-se
 à sua perda, esse Povo ansioso dos legítimos direitos e cego pela ideia
 de independência, conservando bem a nítida a noção de que 
Portugal era só seu, espera o grito da revolta dado pelos conspiradores (...)
A Republica Portuguesa escolheu o aniversário da independência 
de Portugal para dedicar esse dia à festa da bandeira, que 
é o símbolo duma Pátria, o resumo da história, o lenitivo 
dos mártires, o estimulo dos heróis, o conforto dos vencidos, o
 baluarte dos vencedores, a fé da independência e o ditoso 
significado duma nacionalidade.
Amando a bandeira, amamos a Patria e, amando a Patria, 
amamos a independencia, porque a ideia da Patria anda 
com a ideia da liberdade.»

sábado, 30 de novembro de 2013

Praça da República - Novembro 2011 - Romanos em Beja





Acampamento Militar Romano - 
demonstração de usos e costumes de uma legião romana 
em plena Praça da República. Novembro 2011.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

'A Morte do Lidador' - 2013 - Painel de azulejos Jardim Municipal de Beja



Outubro 2013, Jardim Municipal de Beja
Painel de Azulejos intitulado
'A Morte do Lidador':
«Perro maldicto! Sabe lá no Inferno que
 a espada de Gonçalo Mendes é mais rija que a 
sua cervilheira ......
Lenda de Alexandre Herculano»

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Pastor - Outubro 2013 - Enforcado?

Imagem do Pastor enforcado. Sinal dos tempos actuais?
Rotunda de saída de Beja para Salvada/Cabeça Gorda, Outubro 2013.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Igreja da Conceição - primeiras décadas do século XX - Actual Museu Municipal de Beja

O Largo da Conceição apresenta já uma configuração semelhante à da actualidade, sem o Palácio dos Infantes, mas também sem a estátua da rainha D. Leonor (inaugurada apenas em 1958).

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Beja Largo de Santa Maria - Outubro 2013 - Estacionamento Selvagem (II)






Numa das zonas históricas mais emblemáticas da cidade, o estacionamento selvagem impera há alguns meses. A polícia demitiu-se das suas funções e apenas os funcionários da Emel continuam a fazer o seu trabalho. Resultado: o Largo de Sta. Maria e ruas circundantes (que não têm parquímetros) são atafulhadas de carros e mesmo ao lado no Largo dos Duques de Beja (com parquímetros) os lugares vagos são mais que muitos. Lógico, como é óbvio estaciona-se onde não se paga... mas há limites não?

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Beja dentro de muralhas - 2013 - Cruz da Ordem de Malta




É muito comum na zona intra-muros de Beja o aproveitamento de cantarias que podem vir desde a época Romana até à época Moderna (com decorações ou simples)No exterior das casas podem observar-se estas cantarias nomeadamente em volta das portas e janelas e nos cunhais.
Nesta casa situada na Rua Dr. Aresta Branco, a cantaria surge na separação com a casa contígua. Numa composição que lembra uma coluna pode observar-se a a meia altura a típica Cruz da Ordem de Malta.

Originalmente Ordem dos Hospitalários, terá entrado em Portugal 
no século XII e tornado-se uma ordem militar essencialmente 
associada à aristocracia. A partir do século XIV começou a designar-se 
em Portugal por Ordem do Crato, enquanto que no resto da Europa, 
a partir do século XVI, esta ordem passa a ser mais conhecida por 
Ordem de Malta. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal 
em 1834 os bens desta Ordem foram incorporados na Fazenda Nacional.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Diário do Alentejo - 1947 - Magnesia Bisurada (I)


Diário do Alentejo, Agosto/Setembro 1947

Jornal Diário do Alentejo, Julho/Outubro 1947

Jornal Diário do Alentejo, Julho /Outubro 1944

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Porta de Moura - 2011 - Cordeiro Pascal


Janeiro 2011. Porta de Moura, encimada no seu interior por uma imagem típica da heráldica cristã - o Cordeiro Pascal associado a S. João Baptista - protector espiritual da porta. 
Há teorias que defendem que, sendo também S. João Baptista protector dos enforcados, isto poderia indicar que nos terrenos em frente a esta porta haveria um local de enforcamentos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Castelo de Beja - 10 a 12 de Outubro - Festa azul


“Em Português nos entendemos” – é o título genérico da Conferência que inaugura a Festa Azul 2013, evento organizado pela Real Associação do Baixo Alentejo, em parceria com o Instituto Politécnico de Beja (IPB), a decorrer em Beja a partir de hoje, Quinta-feira (10 de Outubro) até Sábado (12 de Outubro).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Antigo Hospital de Nossa Sra. da Piedade de Beja (II) - 2013




«(continuação)(...) Ao nível das dependências utilitárias, salientam-se a Portaria (que integra ainda uma abóbada manuelina de dois tramos com bocetes decorados com os símbolos primordiais de D. Manuel - o escudo; a esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo) e a Enfermaria (de dupla nave com seis tramos). O mais importante conjunto datável ainda de finais do século XV é, todavia, o claustro, parcialmente reformulado na ala Norte e ao qual o século XVIII acrescentou um segundo piso. Apesar destas modificações, constitui um dos melhores exemplos da tipologia gótica de claustros nacionais, com arcos quebrados únicos ladeados por contrafortes adossados de secção quadrangular. Em toda esta ampla campanha, que se desenrolou por várias décadas, é muito provável que tenham trabalhado os arquitectos Arrudas, em particular Diogo de Arruda, abundantemnte documentado no Alentejo e ao serviço de D. Manuel...
Transferido para a posse da Misericórdia de Beja em 1554, o Hospital foi objecto de sucessivas reformas e actualizações estéticas. Na sua capela, por exemplo, pode ainda observar-se a série de pinturas atribuíveis a André de Reinoso e datáveis da primeira metade do século XVII. Na primeira metade do século XVIII foram realizadas algumas obras que reaproveitaram materiais anteriores, como foi o caso da ala Norte do claustro ou mesmo da fachada principal da capela.
A feição actual do Hospital muito deve à acção da rainha D. Maria I que, em finais do século XVIII, empreendeu uma reforma bastante grande do imóvel. Intervindo sobretudo na fachada principal do Hospital (datada de 1794) e no piso superior, esta acção visou modernizar o edifício em duas vertentes essenciais: por um lado, a vertente estética; por outro, a função utilitária à qual o Hospital era consagrado. Ao nível da fachada principal rasgou-se um arco de volta perfeita, moldurado em cantaria, onde se inseriu o escudo real em grande destaque. Na enfermaria, dotou-se este espaço de um piso superior, a que se acede através de uma monumental escadaria.
Diversas obras foram ainda realizadas no século XIX e ao longo de todo o século XX que contribuíram para a imagem actual do Hospital da Misericórdia de Beja. Particularmente significativos foram a inclusão de painéis de azulejos datados de 1886, no átrio que antecede a entrada no edifício, e a abertura de janelas neo-góticas, apontadas, em alguns alçados, assim como a reformulação da maior parte dos pavimentos.» 
(in site do IGESPAR sobre Hospital da Misericórdia de Beja, antigo Hospital de Nossa Senhora da Piedade).

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Antigo Hospital de Nossa Sra. da Piedade de Beja (I)

Desenho de Leonel Borrela (data?)

Antigo Hospital de N. Sra da Piedade, actual Hospital da Misericórdia
 onde funciona a delegação de Beja da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça e o Museu da Farmácia.

«As origens do Hospital da Misericórdia de Beja remontam à segunda metade do século XV, mais propriamente a 1469, ano em que D. Fernando, Duque de Beja, determinou a constituição de uma casa para doentes e peregrinos, conhecida, ao que tudo indica, como Hospital da Trindade. Após a sua morte os trabalhos foram interrompidos e só muito perto do final do século o projecto seria retomado por seu filho, D. Manuel, futuro rei de Portugal. Essa segunda vaga construtiva ocorreu a partir de 1490 e prolongou-se pelas primeiras décadas do século XVI, sendo a instituição dotada de um regimento em 1511 (...)» (In site do IGESPAR sobre o Hospital de N. Sra. da Piedade de Beja).