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Altar
Pormenor do fresco do altar
"Segundo a tradição, a primitiva ermida de St.º André foi mandada construir por D. Sancho I, no local onde o capitão Fernão Gonçalves se reuniu na noite de 30 de Novembro de 1162, com alguns habitantes de Beja, para combinarem o assalto à cidade.
Da primitiva ermida possivel apenas resta a lenda, já que a construção que aí vemos, apesar de estar no mesmo local, é do final do século XV, e insere-se no conjunto de construções gótico-mudéjares características do Alentejo.
Apresenta na frontaria uma bela galilé ladeada por torreões cilindricos encimados por pináculos cónicos. Os torreões e as ameias dão-lhe um ar de fortaleza medieval.O interior é de uma só nave, abóbada ogival e capela-mor revestida de azulejos polícromos do século XVII. O retábulo do altar-mor apesar de muito deteriorado, ainda mostra vestígios da pintura quinhentista a fresco.
Junto a esta ermida exitia a antiga gafaria de Stª Ana, que no século XV foi extinta e os seus bens incorporados no hospital de Nossa Senhora da Piedade.
Era tradição no dia de Sto. andré, o Senado da Câmara vir em cortejo até à ermida, onde se celebrava missa a comemorar a tomada de Beja aos mouros. O seu precioso frontal do século XVI, que está no Museu Regional de Beja, era utilizado nessa cerimónia."(Joaquim Figueira Mestre, Beja. Olhares Sobre a Cidade, CMB, 1991, p.19)
Altar
Pormenor do fresco do altar
"Segundo a tradição, a primitiva ermida de St.º André foi mandada construir por D. Sancho I, no local onde o capitão Fernão Gonçalves se reuniu na noite de 30 de Novembro de 1162, com alguns habitantes de Beja, para combinarem o assalto à cidade.
Da primitiva ermida possivel apenas resta a lenda, já que a construção que aí vemos, apesar de estar no mesmo local, é do final do século XV, e insere-se no conjunto de construções gótico-mudéjares características do Alentejo.
Apresenta na frontaria uma bela galilé ladeada por torreões cilindricos encimados por pináculos cónicos. Os torreões e as ameias dão-lhe um ar de fortaleza medieval.O interior é de uma só nave, abóbada ogival e capela-mor revestida de azulejos polícromos do século XVII. O retábulo do altar-mor apesar de muito deteriorado, ainda mostra vestígios da pintura quinhentista a fresco.
Junto a esta ermida exitia a antiga gafaria de Stª Ana, que no século XV foi extinta e os seus bens incorporados no hospital de Nossa Senhora da Piedade.
Era tradição no dia de Sto. andré, o Senado da Câmara vir em cortejo até à ermida, onde se celebrava missa a comemorar a tomada de Beja aos mouros. O seu precioso frontal do século XVI, que está no Museu Regional de Beja, era utilizado nessa cerimónia."(Joaquim Figueira Mestre, Beja. Olhares Sobre a Cidade, CMB, 1991, p.19)
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