«Foi já no período de transição de regime, em 1932, que a Associação Comercial e Industrial local pediu à Câmara a criação de uma nova feira anual, a realizar no mês de Abril. Argumentam, e bem, que as feiras onde "se vendia de tudo um pouco", e em quantidade, já tinham feito a sua época, nos tempos em que as povoações se achavam isoladas. O aparecimento de estabelecimentos de comércio em qualquer aldeia tirava à feira clientela. Apesar de não se oporem à continuação deste evento, acreditam que "à industria e ao comércio de Beja seria mais útil a realização de uma festa anual na cidade - festa cívica - com exposição industrial e agrícola, cortejo de carros alegóricos, concertos por bandas de música, touradas, concursos de tiro, gincanas de automóveis, fogos de artifício, iluminação, arraial, etc. Essa festa é que trazia a Beja inúmeros visitantes e movimentaria o comércio e a industria." E assim se veio a concretizar, a feira a especializar-se, com o passar dos anos, no mercado de ovinos, e a ser o principal veículo de promoção dos produtos e riquezas da região.» (Constantino Piçarra e Rui Mateus, Beja. Roteiros Republicanos, Quidnovi, 2010, p.65)
Ver ainda: - Feira Anual de Beja inícios do século XX;
- Feira Anual de Beja 1940;
- Feira Anual de Beja 1958.
Sem comentários:
Enviar um comentário