terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Beja fora de muralhas - 2012 - Poda de árvores

Beja, Rua de Ramalho Urtigão, Janeiro 2012, 
DZV (Departamento de Zonas Verdes da Câmara Municipal de Beja).

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Barragem de Alqueva (III) - 2012

(Clicar para ver ampliado)
Paredão da barragem de Alqueva, Janeiro 2012

«As primeiras referências à necessidade de criar uma reserva de água no rio Guadiana, em pleno Alentejo, surgem há pelo menos 100 anos, embora o Projecto, enquanto Empreendimento de Fins Múltiplos, date de 1957, altura em que foi criado o Plano de Rega do Alentejo. Identificada a origem de água no Guadiana, rio internacional partilhado com Espanha, foi necessário estabelecer um acordo que regulasse a utilização deste recurso. Foi então celebrado o Convénio Internacional Luso Espanhol que veio atribuir a Portugal a exploração hidráulica do troço internacional deste rio entre as confluências do rio Caia e a da ribeira de Cuncos. Este Convénio, assinado em 1968, contemplava já a construção da barragem de Alqueva, elemento fulcral do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.Entre avanços e recuos, fica na história a decisão governamental de 1975 de dar corpo ao Empreendimento e o início dos trabalhos em Alqueva, em 1976. As obras preliminares duraram apenas 2 anos, tempo para construir as ensecadeiras de montante e jusante; o túnel de desvio provisório do rio, de forma a permitir os trabalhos no seu leito; os acessos e infra-estruturas de apoio. O Empreendimento entrou então numa fase de avaliações e novos estudos tendo o Governo decidido retomar o Projecto em 1993. Foi então criada a Comissão Instaladora da Empresa do Alqueva que preparou e lançou os primeiros concursos públicos internacionais com vista à retoma do Empreendimento. Dois anos mais tarde, em 1995, essa Comissão deu lugar à EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S. A., que reiniciou os trabalhos em Alqueva. Em Maio de 1998 tiveram lugar as primeiras betonagens e em Janeiro de 2002 ficou concluído o corpo principal da Barragem, o que permitiu o início do enchimento da albufeira de Alqueva a 08 de Fevereiro do mesmo ano.» (http://www.alqueva.com/historia.html)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Barragem de Alqueva (II) - 1975 - Aprovação

Imagem colorida (para facilitar a leitura) do Diário do Alentejo de 21 de Agosto de 1975.

Legenda da foto: "O aproveitamento do Alqueva (agora aprovado) destina-se essencialmente à alimentação do plano de rega do Alentejo, ao abastecimento em água das populações, à produção de energia e às industrias alentejanas, nomeadamente o complexo de Sines." (Diário do Alentejo, 21 de Agosto de 1975)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Barragem de Alqueva (I) - 1975 - Discussão do projecto

Legenda: "A barragem de Aqueva, considerada de fundamental importância para o desenvolvimento socio-económico do Alentejo, é, no entanto um empreendimento controverso a nível de economistas e políticos..." (Diário do Alentejo, 18 de Julho de 1975)

domingo, 8 de janeiro de 2012

O Bejense - Janeiro 1862 - Morte do Infante D. João


O Bejense, 4 de Janeiro de 1862.

Notícia sobre a morte do infante D. João de Bragança, 8.º duque de Beja e o 24º condestável do Reino. Filho de D. Maria II de Portugal e de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha e Koháry, foi também duque de Saxe-Coburgo-Gotha; detentor da Grã-Cruz e Alferes das ordens militares de Cristo, Avis e S. Tiago da Espada; e ainda a Grã-Cruz da ordem de N. Sr.ª da Conceição e da Torre e Espada; Coronel do Regimento de Cavalaria n.º 2, Lanceiros da Rainha.

Terá morrido vitimado por uma doença infecto-contagiosa, a febre tifóide, pouco tempo depois dos seus irmãos D. Fernando e do rei D. Pedro V.
Esta sucessão de mortes criou na opinião publica o boato de que teriam sido envenenados e com receio de revolta no seio do Regimeno de Lanceiros, onde D. João era Comandante, este foi sepultado durante a noite, no maior dos segredos.

Infante D. João Duque de Beja
Imagem retirada do site do Regimento de Lanceiros 2.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ermida de Sto. André (IV) - 1939


«Anexa à ermida funcionou uma gafaria (hospital de leprosos) - onde os doentes viviam isolados e afastados da população - extinta, presumivelmente no reinado de Filipe II, mas cujos edifícios se mantiveram, embora em estado de degradação , quase até meados do século XX (...)
As escavações arqueológicas realizadas [durante as obras da Polis] no adro da ermida permitiram o reconhecimento de um espaço sepulcral para um grupo de pessoas que padeciam de lepra e de afecções dermatológicas...» (Susana Correia; Beja. Caminhos do Futuro, BejaPolis, 2005, p.150) 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ermida de Sto. André (III) - Junho/Outubro 2011 - Obras de conservação

Ermida de Sto. André durante as obras de recuperação.
Vista interior da porta de entrada.

Azulejos na zona do altar

Caixa de Esmolas

Pia baptismal

«ERMIDA DE SANTO ANDRÉ - CONSERVAÇÃO DE ARQUITECTURA RELIGIOSA.
A obra de conservação deste imóvel terminou no passado mês de Outubro. Foram feitas obras essencialmente de drenagem das águas pluviais pois o edifício apresentava graves patologias de infiltrações. No decorrer das obras e das escavações que eram necessárias, foram encontrados 15 achados que atrasaram um pouco as obras. Tendo em conta que naquele local tinha havido uma antiga gafaria, seria natural que tal achados fossem descobertos... Irá ser restaurado o sino, que foi retirado da cobertura, os azulejos que existem no interior da Ermida, assim como o altar, a pia baptismal, a pequena caixinha de esmolas e as serralharias do exterior...» (Newsletter 02, InovoBeja, Dezembro 2011)

Para ver mais clicar:

domingo, 1 de janeiro de 2012

Aguadeiro de Beja - 1893

Na legenda pode ler-se "O photografado Justo do Carmo, 1º aguadeiro e fiscal interino do poço d'Aljustrel, em Beja, offerece à Exma. Camara Municipal para o seu museu."

Em finais do século XIX, princípios do século XX a distribuição de água ao domicílio em Beja era efectuada por aguadeiros, «que continuamente percorriam as ruas de Beja, na sua interminável tarefa, das fontes até às casas de cada um que, além do mais, os novos hábitos de higiene, nas classes mais ricas, começavam a exigir.
O seu esforço era muito, e pode pois compreender-se porque sempre tentavam negociar um pouco mais de ganho para lá do tabelado. A Câmara, claro, não o consentia, ... [e] estabelecia que "o custo de água despejada no sítio que o consumidor indicar, quer haja ou não escada para subir, é o seguinte: 10 litros ou uma talha $01 (um centavo), 20 litros ou duas talhas $01,5 (...) exceptuam-se os dias 9 a 15 de Agosto em que os preços poderão ser elevados ao dobro." (O Porvir, 16 de Junho 1917)»
(in Beja. Roteiros Republicanos, Constantino Piçarra e Rui Mateus, QuidNovi, 2010, p. 69)